Perda de sono: estudo abre caminho para novos tratamentos
Ter uma boa noite de sono pode ser difícil para muitas pessoas 65+, e as causas disso ainda não são definidas. Os desequilíbrios que esse quadro produz podem levar a problemas de saúde mental e física. Mas pelo menos um fator dessa equação perversa foi revelado, segundo um estudo liderado pela Universidade Stanford (EUA) e divulgado na Science: “neurônios hiperexcitáveis”.
Cientistas já haviam descoberto que neuropeptídios (substâncias químicas produzidas e liberadas pelas células cerebrais) denominados hipocretinas (Hcrt) transmitem sinais “vitais” na estabilização do estado de vigília. As Hcrt são produzidas apenas por cerca de 50 mil neurônios no cérebro. A “degradação” desses neurônios ajuda a desencadear a narcolepsia – um distúrbio caracterizado por grande sonolência diurna e ataques repentinos de sono – em humanos, cães e camundongos.
No novo estudo, os pesquisadores partiram da hipótese de que o declínio na qualidade do sono poderia ser devido ao mau funcionamento dos circuitos neurais associados ao controle do sono/vigília, e se concentraram nos neurônios produtores de hipocretinas.
Trabalhando com camundongos, eles constataram que os animais mais velhos tiveram fragmentação do sono e experimentaram “perda significativa” desses neurônios fabricantes de hipocretinas. E mais: os neurônios envelhecidos eram “hiperexcitáveis”. Seu padrão de disparo mais frequente causava interrupções na continuidade do sono e crises de vigília nos camundongos idosos.
A descoberta indica um alvo preciso para tratar esse problema, e a GRIZZ fica na expectativa de novas e boas notícias nessa área.
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