Onde você quer morar na etapa madura da vida? Boa parte das pessoas prefere fazer isso no lugar onde está, mas em certos casos a saúde pode exigir a mudança para clínicas especializadas, capazes de oferecer cuidados mais intensivos.

A questão levou pesquisadores da Universidade do Missouri (EUA) a avaliar os dados de saúde de 2011 a 2019 de mais de 190 moradores de TigerPlace, um condomínio para maduros desenvolvido pela Escola de Enfermagem da Universidade do Missouri e a organização Americare Senior Living. O empreendimento combina a privacidade de apartamentos individuais com muitas oportunidades de lazer e socialização, como bares, academias de ginástica, shows de música, jogos, voluntariado e programas com igrejas locais. As avaliações de saúde são feitas a cada semestre, analisando desempenho físico e cognitivo, realização de tarefas diárias, depressão e risco de queda.

Os pesquisadores descobriram no estudo (publicado na revista Geriatric Nursing) que, como os coordenadores de cuidados de enfermagem conseguiram identificar doenças de forma precoce nos residentes e fornecer cuidados e serviços adequados, a maioria dos participantes (com idade média de 84 anos) permaneceu saudável por mais tempo, o que reduziu a necessidade de precisarem de cuidados mais intensivos. Alguns participantes também optaram por usar sensores não invasivos de movimento, facilitando a determinação do nível de atividade, frequência respiratória e cardíaca e detecção de quedas.

A fórmula do TigerPlace pode se tornar um modelo cada vez mais comum de empreendimentos para maduros, acredita a GRIZZ.

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