Suzanne Watkins, comissária de bordo a partir dos 60 anos
Quando criança, a norte-americana Suzanne Watkins adorava geografia e ver-se em lugares distantes. Mas a vida não lhe facilitou viajar. Um divórcio, em 2008, deixou-a com um casal de filhos para criar sozinha – uma menina, então com 14 anos, e um menino, com 8. Ela foi à luta: chegou a trabalhar em três empregos de baixa remuneração simultaneamente para pagar as contas. Em 2018, uma infecção que acabou se tornando sepse e quase a levou à morte motivou-a a repensar bastante a rotina exaustiva que estava tendo.
Com o começo da pandemia de covid-19 e os filhos já crescidos, a vontade de correr o mundo voltou – e, estimulada por um curso realizado no México com o empresário Chip Conley, ela resolveu tentar a única profissão que, no seu modo de ver, poderia lhe satisfazer o desejo de conhecer outros países: tornar-se uma comissária de bordo. Ela resolveu se inscrever num curso de formação para esses profissionais, e concluiu-o em novembro de 2021, aos 60 anos.
Desde então, a vida de Suzanne se transformou radicalmente. Ela espremeu o que tinha em um guarda-móveis de 3 metros de comprimento e 1,5 metro de altura, deixou o apartamento alugado e, quando não está viajando, fica na casa de amigos e familiares. Hoje em dia, voa para lugares tão diferentes como Japão, Coreia do Sul, Irlanda ou Guam. E se sente muito feliz. Os filhos percebem e aprovam a transformação da mãe. Ela diz: “Acho que é importante, como um adulto mais velho, continuar empurrando os limites. Não pense em sua vida linearmente.” A GRIZZ endossa plenamente essa afirmação.
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