Foi num emprego que arrumou ainda jovem na Jamaica, a fim de juntar dinheiro para cursar enfermagem em Londres, que Rosie Sque criou um sonho para seu futuro: na butique de roupas Calypso, em Ocho Rios, surgiu seu desejo de ter uma marca de roupas. Indo para a Inglaterra, porém, a vida da moça tomou rumos próprios: ela não só aprendeu enfermagem como passou a ensiná-la, numa carreira de cinco décadas que a levou a se tornar professora emérita na Universidade de Wolverhampton.

Perto de completar 70 anos, a professora – agora conhecida como Magi (uma corruptela de Margareth Rose, modo pelo qual os colegas a chamavam) Sque – lembrou-se de seu sonho de juventude. Sem teses para ler ou dissertações para corrigir, ela pensou, era hora de seguir em frente, e matriculou-se num curso de fim de semana para startups. Em 2019, pouco antes de fazer 72 anos, ela lançou a Magi Rose – uma linha de roupas “distintiva, divertida de usar, para o tempo de descanso e férias”.

Hoje com 74 anos, Magi está no segundo casamento (que completou quatro décadas em janeiro último), numa situação financeiramente estável. Ela não ambiciona enriquecer com sua linha de roupas – naturalmente, ela quer ter sucesso no empreendimento; no entanto, seu primeiro objetivo é doar boas quantias para hospitais na Jamaica. “Mas primeiro eu tenho que colocar esse negócio em funcionamento”, ela disse ao jornal The Guardian. A GRIZZ torce para que o negócio de Magi vá de vento em popa.

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