Sono curto é porta para o surgimento de problemas crônicos de saúde
A ocorrência de sono de curta duração entre os maduros é um tema que vem chamando a atenção dos pesquisadores já há algum tempo, e um estudo publicado em outubro na revista PLOS Medicine adiciona informações importantes ao que já se sabe. De acordo com o trabalho, quem tem mais de 50 anos e dorme cinco horas ou menos por noite apresenta risco aumentado de desenvolver problemas crônicos de saúde, como doenças cardíacas, depressão, câncer ou diabetes.
A pesquisa, que envolveu equipes do University College London e da Universidade Paris-Cité, avaliou dados de cerca de 8 mil funcionários públicos britânicos durante um período médio de 25 anos, com idades de 50, 60 e 70 anos. As evidências coletadas indicam que a “curta duração do sono está associada ao aparecimento de doenças crônicas e multimorbidade”, ou seja, duas ou mais doenças crônicas ao mesmo tempo.
Segundo o estudo, pessoas que dormiam cinco horas ou menos aos 50 anos tinham risco 20% maior de desenvolver uma doença crônica quando saudáveis e 30% de serem diagnosticadas com duas ou mais enfermidades, quando já possuíam uma, na comparação com indivíduos que dormiam sete horas. As porcentagens de risco de multimorbidade aumentavam conforme a idade avançava: eram 32% maiores naqueles com 60 anos, e de 40% nos participantes acima dos 70.
Embora o estudo tenha limitações apontadas pelos pesquisadores, as conclusões reforçam a necessidade de cuidados sobre a duração do sono. Portanto, recomenda a GRIZZ, tenha bastante atenção com ela – e, se o problema persistir, procure ajuda especializada.
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