O mundo pode estar soterrado por fatos ruins, mas sempre se deve preservar a capacidade de rir. A ciência tem mostrado que o riso traz tantos benefícios que até vale a pena aprender a rir, caso a pessoa revele dificuldade para isso.

Em seu recente livro An Introduction to the Psychology of Humor (“Uma Introdução à Psicologia do Humor”, da editora Routledge), a psicóloga norte-americana Janet M. Gibson lista vários desses benefícios. Segundo ela, o riso ativa três regiões do cérebro: o córtex motor, que controla os músculos; o lobo frontal, que ajuda a entender o contexto; e o sistema límbico, que modula emoções positivas. Ligar esses circuitos fortalece as conexões neurais e ajuda um cérebro saudável a coordenar sua atividade. Também ajuda a melhorar o humor e atenua a resposta física e emocional ao estresse.

Um bom senso de humor e o riso subsequente dependem de inteligência social e recursos de memória de trabalho. O riso em geral surge do reconhecimento das incongruências ou absurdos de uma situação e exercita nossa capacidade de ver o lado mais leve das coisas. Janet lembra ainda que o riso produz emoções positivas como diversão, felicidade e alegria. Elas criam resiliência e expandem o pensamento criativo, aumentando o bem-estar subjetivo e a satisfação com a vida.

Portanto, invista sempre em ler um livro divertido ou ver uma comédia clássica, por exemplo. Rir, garante a ciência, é muito bom para o corpo e a mente.