O PIX chegou como uma ferramenta criada pelo Banco Central para facilitar pagamentos e transferir valores, com muita agilidade e menos burocracia. Mas tanta facilidade, típica da evolução das transações financeiras no ambiente digital, chamou a atenção dos criminosos, e nos últimos tempos observou-se um salto no número de sequestros-relâmpago, para que as vítimas façam transferências para contas de laranjas controladas pelos bandidos. Só a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registrou um crescimento de 39,1% nesses casos. Os furtos de celulares – principal meio usado para as transferências – também subiram.

No fim de agosto, o Banco Central anunciou medidas para aumentar a segurança do PIX. Vale a pena ler a lista com atenção, recomenda a GRIZZ, pois as mudanças podem poupar dissabores aos maduros e outros usuários

Vale conferir:

1) Limite de R$ 1.000 para operações entre pessoas físicas – incluindo microempreendedores individuais (MEIs) – das 20 horas às 6 horas;

2) Prazo entre 24 horas e 48 horas para efetivar pedidos feitos pelos usuários em canais digitais;

3) Limites transacionais diferentes no PIX para os períodos diurno e noturno, permitindo limites menores durante a noite;

4) Permissão aos usuários para fazer o cadastro prévio de contas que poderão receber PIX acima dos limites estabelecidos;

5) Prazo mínimo de 24h para o cadastramento prévio de contas por canal digital produzir efeitos, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco;

6) Permissão para os participantes do PIX reterem uma transação por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação, informando ao usuário quanto à retenção.

Vale a pena ler a lista com atenção. As mudanças podem poupar muitos dissabores aos maduros e demais usuários.