Fraudes nos canais digitais de bancos: todo cuidado é pouco
A possibilidade de abrir ou movimentar uma conta bancária via smartphone ou computador é um caminho sem volta: segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 2021, mais de 10,8 milhões de contas digitais foram abertas por canais digitais, pelos quais ocorreram 70% das transações bancárias do período. Mas esse conforto tem um senão: tais contas ficam suscetíveis a golpistas – e eles têm se mostrado incansáveis.
Os fraudadores se aproveitam de brechas de segurança deixadas tanto pelos correntistas quanto pelas instituições financeiras. Estas últimas até têm feito investimentos substanciais em segurança cibernética (R$ 3,5 bilhões em 2021), mas ainda não conseguem controlar o uso de contas usadas por criminosos.
Um dos problemas apontados é a falta de comunicação entre os bancos, que permite, por exemplo, que o CPF de uma conta bloqueada por atividade suspeita em uma instituição seja usado para abrir conta em outro banco. Os criminosos também têm alugado “contas laranja” para depositar recursos obtidos com os golpes. Para enfrentar tudo isso, os bancos precisam investir a fim de cruzar informações sobre o comportamento financeiro habitual do correntista e sua renda declarada e, desse modo, flagrar procedimentos estranhos a esse perfil.
De seu lado, correntistas maduros e jovens têm de se precaver sempre no trato de suas contas no meio digital. Utilizar sempre o site ou o aplicativo oficial da instituição (e fechá-lo após o uso), monitorar periodicamente o extrato, tomar cuidado com e-mails em nome do banco são algumas medidas que não custa tornar rotineiras, lembra a GRIZZ.
Participe da GRIZZ
Se interessou pela GRIZZ e nossos conteúdos? Então fique à vontade para falar com a gente!
Ei, você viu?
Fique por dentro das notícias relacionadas
Deixe um comentário
O seu endereço de e-mail não será publicado.Campos obrigatórios são marcados com *