Autismo: como identificar o transtorno em pessoas maduras
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado anualmente em 2 de abril, nos lembra da importância de compreender essa condição que afeta mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo. Embora o autismo seja frequentemente associado à infância, é essencial também considerar os desafios enfrentados pelos prateados dentro do espectro.
A maioria vive com esse transtorno mental sem sequer saber. Identificar os sinais em pessoas mais velhas que não foram diagnosticadas na infância pode ser desafiador.
Alguns sinais a serem observados incluem:
Falta de relacionamento com outras pessoas:
- Dificuldade em formar laços sociais significativos.
- Isolamento ou preferência por atividades solitárias.
Falta de reciprocidade emocional:
- Dificuldade em expressar emoções ou entender as emoções dos outros.
- Ausência de empatia ou conexão emocional.
Dificuldade de iniciar ou manter uma conversa:
- Respostas curtas e monossilábicas.
- Desinteresse em interações sociais.
Padrões repetitivos de comportamento e de interesses:
- Continuação de hábitos ou rituais específicos.
- Foco excessivo em um hobby ou tópico de interesse.
Inflexibilidade da rotina:
- Ansiedade ou desconforto diante de mudanças na rotina.
- Necessidade de seguir horários fixos e sequências predefinidas.
Muitos adultos cresceram sem acompanhamento profissional adequado, pois o diagnóstico de autismo só se popularizou a partir da década de 1980. Para os prateados, a terapia não visa apenas desenvolver habilidades básicas, mas também trabalhar a autonomia e a convivência com os demais. Além disso, o diagnóstico possibilita terapias medicamentosas para reduzir os sintomas, que variam conforme a necessidade de cada paciente.
Mesmo que tardio, o diagnóstico é essencial para proporcionar uma vida mais saudável e mentalmente confortável ao prateado. Compreendido pelas pessoas ao seu redor, o idoso pode receber o suporte necessário. Afinal, o importante é que todos possam viver com qualidade, independentemente do diagnóstico.
Se você ou alguém que conhece se identifica com esses sinais, considere as seguintes etapas:
- Avaliação Profissional: Consulte um médico ou especialista em saúde mental para avaliar os sintomas e determinar se o autismo está presente.
- Família e Amigos: Compartilhe seus sentimentos e experiências com pessoas próximas. O apoio social é fundamental.
- Recursos Locais: Procure grupos de apoio, terapeutas e organizações que possam oferecer serviços para os prateados.
A GRIZZ lembra que o conhecimento e a empatia são essenciais para promover a inclusão e o bem-estar de todos.
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