O Banco Central lançou em 24 de janeiro um sistema em seu portal que permite aos interessados consultar valores esquecidos em bancos e instituições financeiras. No entanto, o número de acessos foi tamanho (79 mil nas primeiras horas) que derrubou a página no dia seguinte. Depois das devidas providências, a funcionalidade, dentro do sistema Registrato, foi retomada em 14 de fevereiro.

Durante três semanas, o sistema permitiu apenas consultas. Pedidos de transferência dos eventuais valores encontrados começaram a ser agendados a partir de ontem, para pessoas nascidas ou empresas criadas antes de 1968.

Segundo o Banco Central, há R$ 8 bilhões esquecidos em instituições financeiras no Brasil. Desse total, até R$ 3,9 bilhões poderão ser resgatados por 28 milhões de pessoas e de empresas na fase inicial da ferramenta. Nos próximos meses, o serviço será ampliado para outras modalidades de saque.

Na atual fase, podem ser devolvidos recursos de contas-correntes ou poupanças encerradas e não sacadas, cobranças indevidas de tarifas ou de obrigações de crédito com termo de compromisso assinado com o Banco Central e cotas de capital e rateio de sobras líquidas de associados de cooperativas de crédito e grupos de consórcio extintos.

A devolução do dinheiro encontrado pode ser solicitada por meio de Pix para a conta indicada pelo usuário, e deverá ocorrer em até 12 dias úteis. Não custa verificar sua situação nesse caso, recomenda a GRIZZ.

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BC começa a agendar devolução de valores esquecidos em bancos