O envelhecimento já não é mais sinônimo de aposentadoria e inatividade. Um número crescente de pessoas maduras está adotando o conceito de “envelhecimento ativo”, envolvendo-se em atividades de lazer, em causas sociais e ambientais, no mercado de trabalho e em atividades empreendedoras.

A nova maturidade que redefine o papel da geração sênior

Até alguns anos atrás, a ideia de limitação era frequentemente associada ao envelhecimento. Nas últimas duas ou três décadas, felizmente, a sociedade alcançou o estágio do “envelhecimento ativo”, em que, após os 60 ou 65 anos, a geração sênior não está mais em uma redoma, mas participa ativamente nas diversas esferas sociais e econômicas.

Os avanços na saúde e nutrição, o aprimoramento do setor de assistência, às novas oportunidades proporcionadas pela tecnologia e a mudança cultural entre as gerações mais velhas são alguns dos principais fatores que contribuíram para essa nova maturidade ativa.

Esperança de vida e envelhecimento ativo

Atualmente, a sociedade não só alcançou uma expectativa de vida mais longa, mas também uma qualidade de vida superior. Em 2020, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicaram que o número de pessoas com 60 anos ou mais superou o de crianças. Nesse cenário, é crucial que todos ajudem a melhorar a vida dos maduros e a combater o estereótipo do “etarismo” ou preconceito de idade..

O envelhecimento resulta do acúmulo de danos moleculares e celulares ao longo do tempo, o que pode levar à diminuição gradual das capacidades físicas e mentais. No entanto, isso não significa que a vida deva ser interrompida com a idade; muito pelo contrário.

O processo de envelhecimento é influenciado por fatores sociais, familiares, econômicos e pessoais, como gênero, predisposição genética e status socioeconômico. Todos esses elementos impactam as oportunidades, decisões e hábitos relacionados à saúde e ao envelhecimento.

Como o envelhecimento ativo pode ser promovido na geração madura?

Há, no entanto, decisões conscientes que podem ser tomadas para promover um envelhecimento saudável. Manter hábitos saudáveis, como seguir uma dieta equilibrada, praticar atividade física regularmente e evitar o consumo de tabaco e álcool, reduz o risco de doenças não transmissíveis e melhora as capacidades físicas e mentais, retardando a necessidade de cuidados, conforme destaca a OMS.

Atualmente, a disponibilidade de edifícios seguros e acessíveis, transporte público eficiente, melhorias nas comunicações, locais agradáveis para caminhadas e acesso a novas tecnologias são exemplos de ambientes que promovem um envelhecimento saudável.

A oferta de atividades para pessoas com mais de 60 anos também ajuda a estender e melhorar a expectativa de vida. Essas atividades incluem cursos, esportes, exercícios, continuidade dos estudos e a retomada de hobbies.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ressaltou no Dia Internacional do Idoso a importância de enfrentar os desafios da longevidade e liberar seu potencial. Ele destacou a necessidade de promover a inclusão social, econômica e política em todas as fases da vida, com o que a GRIZZ concorda plenamente.

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Envelhecimento ativo: o motor da geração sênior