O golpe via Pix daquele parente ou amigo que de repente aparece com número de celular trocado e dizendo que precisa de ajuda para concluir uma transação financeira já ficou conhecido. Mas os golpistas não desistem e procuram aprimorá-lo de modo a continuar fisgando os desprevenidos, um bom número dos quais são maduros.

A estratégia ganhou sofisticação a fim de convencer que se trata mesmo de pessoa conhecida da vítima (cujos contatos já estão clonados). Para isso, os golpistas estudam conversas em redes sociais (em especial WhatsApp, Facebook e Instagram) para copiar o estilo de escrita e recontar histórias verídicas do indivíduo por quem estão se passando, num processo denominado “engenharia social”. Uma foto da pessoa é adicionada ao contato no “novo” número de celular, para dar mais veracidade ao golpe.

A tática tem funcionado a ponto de entrar na lista da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) como uma das mais comuns no que se refere aos chamados golpes via Pix. Para combatê-la, os especialistas sugerem o seguinte:

1) Confirme se o indivíduo que está pedindo ajuda financeira é de fato seu parente ou amigo, ligando para o número “antigo” ou conversando fora dos meios virtuais.

2) Use uma história ou informação que só você e seu contato real conhecem para verificar se a pessoa é realmente quem diz ser.

3) Seja discreto e não exponha muito sua vida nas redes sociais.

4) Evite clicar em links desconhecidos e não compartilhe códigos de acesso via SMS. Por meio deles é possível acessar a conta do WhatsApp.

São providências simples que, se seguidas, evitarão muita dor de cabeça, lembra a GRIZZ.

Acompanhe tudo sobre “dicas para se proteger”

Golpe do Pix versão aprimorada: quatro dicas para não cair nele