Enxaqueca é um problema duradouro: embora em geral surja entre a adolescência e a fase adulta e atinja seu pico na faixa de 40 e 50 anos, ela continua a se manifestar depois, mas em menor frequência e intensidade, e responde melhor a tratamentos. Mesmo assim, é um incômodo e tanto, considera a GRIZZ, e conhecê-lo melhor pode ajudar no combate a ele.

Há dois tipos de enxaqueca: a pura, sem aura, e a enxaqueca com aura. A primeira tem como característica a dor moderada a forte manifestada em geral em um lado da cabeça. A segunda tem entre os sintomas adicionais náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e, em determinados casos, dormência na boca e nas mãos e pontos pretos na visão. As crises costumam durar entre 4 e 72 horas.

As mulheres são mais suscetíveis a sofrer de enxaqueca. Entre os fatores considerados deflagradores de crises estão o consumo de doces e cafeína, alimentos muito condimentados, com conservantes, enlatados, gordurosos, frituras, refrigerantes, chá preto e álcool. Condições como estresse, ansiedade, sono de má qualidade e depressão também colaboram para as manifestações de enxaqueca.

Algumas ações simples podem aliviar a dor causada por esse problema. Confira a seguir as dicas fornecidas ao jornal O Estado de S.Paulo pela neurologista Maria Lúcia Pimentel, coordenadora do curso de pós-graduação em neurologia da PUC-Rio:

1) Encontre um lugar escuro e sem barulhos;

2) Procure descansar e desligar-se do mundo para não receber estímulos externos;

3) Lembre-se de tomar seu remédio habitual indicado pelo médico;

4) Pratique exercícios físicos rotineiramente.

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Como amenizar a enxaqueca, uma dor de cabeça para boa parte da vida