Qual é o valor de um belo sorriso? Até os anos 1970, a maioria dos brasileiros maduros nem podia avaliar isso, porque faltava no país uma providência básica para a saúde dos dentes: as empresas de saneamento adicionarem flúor à água. A medida foi aprovada em lei federal em 1974, mas só foi “pegar” em São Paulo, o estado mais populoso, na década seguinte.

Desde então, o número de cáries em terras paulistas caiu cerca de 60% – e a redução de cáries está diretamente ligada à queda no percentual de perda de dentes. É por isso que aquelas imagens de prateados desdentados estão ficando no passado. (Infelizmente, Norte e Nordeste ainda não implantaram a fluoretação.)

A saúde bucal dos maduros já merece mais atenção e até levou o Conselho Federal de Odontologia a reconhecer, em 2002, uma nova especialidade: a odontogeriatria, destinada a cuidar das características próprias da boca conforme a idade avança. Muita gente que ainda preserva os dentes sofre com casos frequentes de cárie e doença periodontal, que podem levar à necessidade de próteses. Mas algumas providências, bem básicas, podem reduzir muito esse risco:

1) A escovação diária de dentes e próteses com creme dental já responde por 95% do processo. O melhor é fazê-la após cada refeição.

2) Use fio dental diariamente. Ele ajuda a eliminar os resíduos entre os dentes.

3) Visite regularmente seu dentista.

Vale a pena investir nisso, reforça a GRIZZ. O sorriso próprio de cada um, respondendo à pergunta do início, não tem preço.

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