Você já aprendeu tudo de que precisa na vida? A considerar pela frase clássica “Só sei que nada sei”, do filósofo grego Sócrates – um modelo de inteligência de seu tempo –, aprender é um trabalho para toda a vida. Mas muita gente deixa isso de lado, por razões que vão do estresse cotidiano à simples preguiça.

Cada vez mais, porém, cresce uma saudável pressão para que as pessoas se abram à aprendizagem contínua (lifelong learning, na expressão em inglês), segundo O Estado de S.Paulo. Isso não envolve necessariamente matricular-se em escolas ou cursos. Pode-se aprender viajando, observando, conversando com amigos ou conhecidos. Mas é bom salientar que aprender por conta própria requer autodisciplina e comprometimento, lembra o especialista em educação Alex Bretas, pois envolve fazer a própria curadoria do conhecimento – isto é, navegar, selecionar, organizar e extrair valor de várias fontes de informação.

Um recurso ajuda muito nesse aprendizado, salienta a consultora em aprendizagem Clara Cecchini: usar papel e caneta (ou lápis). De acordo com ela, fazer anotações à mão nos leva a empregar vários processos cognitivos. Como não damos conta de anotar tudo que se ouve em uma aula, temos de processar as informações e apresentá-las com nossas palavras. Isso facilita a compreender e reter melhor os conceitos estudados. Escrever à mão também nos possibilita visualizar os próprios pensamentos e fazer sínteses e conexões com outros conteúdos.

Está disposto a embarcar nessa nova aventura? Escolha sua área de interesse e mãos (e mente) à obra, recomenda a GRIZZ.

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Lifelong learning: aprender é tarefa para a vida inteira