Videogames: passatempo com muitos benefícios para prateados
A ideia de que videogames são uma diversão exclusiva de jovens caiu mesmo por terra. De acordo com um levantamento do Syndicat des Editeurs de Logiciels de Loisirs (Sell), por exemplo, em 2021 a França registrava 36 milhões de jogadores “pelo menos ocasionais”, dos quais 52% – ou seja, mais da metade – com 55 anos ou mais. Certamente, esse sucesso não está associado apenas ao jogo em si: a mistura entre uma abordagem lúdica e um objetivo “sério” (como aprender) é suficientemente sedutora para atrair os prateados.
Já existem videogames dirigidos a jogadores 60+, elaborados para retardar o desenvolvimento de patologias neurodegenerativas ao estimular aspectos como memória, raciocínio, atenção e tomada de decisões. Eles também podem colaborar no direcionamento de habilidades motoras dos prateados ao levá-los a concentrar-se na coordenação da visão e do movimento, algo importante na prevenção de quedas.
Mas não são apenas os videogames indicados para maduros que lhes trazem benefícios. Um estudo publicado há cinco anos na PLoS One acompanhou voluntários de 55 a 75 anos jogando o clássico Super Mario 64 por meia hora diariamente, durante seis meses.
No fim, os participantes apresentaram melhoras na memória de curto prazo e maior volume de matéria cinzenta no cérebro, na comparação com pessoas que não tinham o hábito de jogar. E não se pode esquecer os laços intergeracionais criados entre jovens e 60+ que partilham essas experiências.
Portanto, se você é um maduro que ainda não se aventurou por esse campo, a GRIZZ sugere: não há por que esperar mais.
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