VIDA E CRIATIVIDADE AOS 82 ANOS, SEGUNDO UM CINEASTA ALEMÃO
O alemão Volker Schlöndorff, de 82 anos, ficou famoso ao dirigir O Tambor, filme baseado no romance homônimo do prêmio Nobel de Literatura Günter Grass que conquistou a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1979 e o Oscar de melhor filme estrangeiro no ano seguinte. Schlöndorff já havia levado em Cannes o prêmio da crítica por O Jovem Törless quando tinha apenas 27 anos, e inclui em seu currículo cults como Fogo de Palha (1972) e Um Amor de Swann (1984).
Missão cumprida? Nada disso: ele segue na ativa e, embora não tenha a expectativa de fazer uma nova obra de ficção, está concluindo um documentário, The Forest Maker, sobre a campanha de reflorestamento do ambientalista australiano Tony Rinaldo. Foi esse trabalho, a propósito, que o impediu de comparecer a uma homenagem à sua carreira feita pelo Festival de Bergamo (Itália) no fim de abril.
Em entrevista a O Estado de S.Paulo a respeito de sua nova produção, Schlöndorff falou também sobre a idade e a existência. O passar do tempo, segundo ele, deixa a vida cada vez menos surpreendente. Mas ele gosta da perspectiva de continuar a criar.
Embora longe da ficção (“talvez eu já tenha dito o que precisava”, considerou), ele gosta do desafio de encarar algo novo, como as condições impostas pelos documentários – nada de ensaios nem de pedir que as pessoas filmadas repitam falas e gestos, por exemplo. “Mas estou criando – e vivendo”, reflete, em outro bom exemplo, como tem mostrado a GRIZZ, sobre a força, vitalidade e sucesso de outros ícones do cinema.
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