Vantagens em série: caminhar também faz o cérebro funcionar melhor
Não faltam estudos sobre os benefícios da caminhada – uma das atividades físicas mais simples – para a saúde, e um deles tem relação direta com os maduros: caminhar faz a substância branca do cérebro remodelar-se e, assim, manter ativas as funções cognitivas.
A descoberta vem de um experimento liderado por Agnieszka Burzynska, professora da Universidade Estadual do Colorado, abordado na revista NeuroImage. Ela e sua equipe testaram em laboratório as habilidades aeróbicas e cognitivas de quase 250 homens e mulheres 60+, todos sedentários, mas saudáveis.
Os voluntários foram divididos em três grupos. Um, de controle, seguiu um programa supervisionado de alongamento e treino de equilíbrio três vezes por semana; outro caminhava rapidamente por cerca de 40 minutos três vezes por semana; e o último reunia-se três vezes por semana para aprender e praticar danças e coreografias de grupo.
Após seis meses, os grupos repetiram os testes iniciais. Os cientistas descobriram que, para muitos participantes, seus corpos e cérebros haviam mudado. Os caminhantes e dançarinos não só estavam em forma aeróbica; a substância branca em seus cérebros parecia renovada. As fibras nervosas em certas partes de seus cérebros pareciam maiores, e eventuais lesões em tecidos haviam diminuído.
Essas alterações foram mais prevalentes entre os caminhantes. Estes também melhoraram nos testes de memória, diferentemente dos dançarinos, segundo os pesquisadores. O terceiro grupo mostrou declínio na saúde da substância branca.
O recado é claro, observa a profª Burzynska (endossada pela GRIZZ): “Levante e mexa-se”.
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