Um dos esportes que podem ser praticados em idades avançadas é o tênis, e um exemplo disso ganhou as manchetes de publicações do mundo em julho: o ucraniano Leonid Stanislavskyi, de 97 anos. Tenista amador há mais de meio século, ele não abre mão de participar dos campeonatos mundiais e europeus para jogadores com idades mais avançadas.

Aos 30 anos, Stanislavskyi foi apresentado ao tênis por um colega, campeão soviético de ginástica. Ele abraçou o esporte, e desde então treina três vezes por semana em Kharkiv, no leste da Ucrânia. Recordista mundial do Guinness na categoria tenista mais velho do mundo, ele hoje treina duro para o Campeonato Mundial de Supersêniores de 2021, programado para outubro na Espanha. Lá, ele competirá na categoria 90 anos – criada a pedido dele mesmo à federação do esporte.

Stanislavskyi reconhece que sua agilidade em quadra era melhor aos 95 anos, mas não reclama. “As pessoas com menos de 70 anos dizem: ‘Graças a Deus vivi mais um ano’. As pessoas entre 70 e 90 dizem: ‘Graças a Deus vivi mais um mês’. Eu conto todos os dias e digo: ‘Graças a Deus eu vivi mais um dia’”, afirma. Ele atribui sua longevidade à combinação de bons genes com prática regular de esportes, e abre todos os seus dias com ginástica e uma série de flexões.

O supermaduro tenista ucraniano tem sonhos grandiosos. Um deles é saltar de paraquedas. Outro é chegar aos 100 anos e então enfrentar o multicampeão suíço Roger Federer. Que Stanislavskyi consiga concretizar todos eles, espera a GRIZZ.