Sônia Jardim: adaptando o Grupo Editorial Record aos tempos atuais
Sônia Machado Jardim, hoje com 66 anos, não se interessou de início pelo negócio da família. Preferiu cursar engenharia e trabalhou dez anos na construção civil. Em 1988, pensando que não havia mais o que aprender na área e prestes a ter a primeira filha, demitiu-se e passou a dar consultorias. Enquanto isso, seu pai, Alfredo Machado – fundador da Editora Record –, adoeceu e morreu. Seu irmão mais velho, Sérgio, lhe disse então que não fazia sentido ela não trabalhar com eles. Sônia decidiu aceitar.
O início foi em 1991, mas em tempo parcial: ela quis se preparar antes e fez mestrado em administração. Sônia só passou a dar expediente integral na editora em 1995. Foi diretora financeira, vice-presidente e, com a morte de Sérgio, em 2016, assumiu a presidência. O Grupo Editorial Record já era então a maior empresa do ramo com capital 100% brasileiro, proprietário de 14 selos e detentor do livro mais vendido de 2022, É Assim que Acaba, de Colleen Hoover.
Sônia vê seu trabalho na presidência até hoje como uma arrumação do período de expansão do grupo, de 1991 a 2016, quando a Record adquiriu várias editoras: o crescimento foi grande, e era preciso organizá-lo.
A empresária chamou nomes experientes para os cargos de diretor editorial e editor executivo, tem investido mais em marketing e recuperado autores importantes perdidos para concorrentes , como Carlos Drummond de Andrade. A empresa está mais presente nas redes sociais e orgulha-se de ter os jovens como grande parte de seu público. Sônia gosta do que vê e, mesmo cautelosa, assegura que é possível crescer mais. A GRIZZ torce para que ela esteja certa.
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