SENTIR-SE SÓ NA IDADE MADURA SIGNIFICA ANOS DE VIDA A MENOS
Os prateados que se sentem sozinhos têm boas probabilidades de estar encurtando sua vida, concluiu uma equipe internacional de cientistas. Eles quantificaram pela primeira vez o impacto da solidão na fase madura em termos de expectativa de vida e saúde, em estudo publicado no Journal of the American Geriatrics Society.
Segundo os resultados, a expectativa de vida das pessoas com 60 anos que se percebem às vezes ou em geral sozinhas é de três a cinco anos menor, em média, do que seus pares que se veem como nunca solitários. Na faixa das pessoas solitárias aos 70 anos, essa expectativa é de três a quatro anos menor; aos 80, é de dois a três anos menor.
Os pesquisadores descobriram ainda que a percepção de solidão tem impacto semelhante em dois tipos de expectativa de saúde: anos restantes de vida vividos em um estado autoavaliado de boa saúde e anos restantes vividos sem limitação quando realizando atividades cotidianas como tomar banho, vestir-se, levantar-se ou deitar-se na cama ou cadeira e preparar as refeições.
Aos 60 anos, idosos que se sentem solitários, ainda que somente às vezes, podem esperar viver em média de três a cinco anos, sem limitações nas atividades da vida diária, ante seus pares nunca solitários. Aos 70 anos, essa expectativa cai para dois a quatro anos a menos; aos 80 anos, é de um a três anos a menos, sempre em relação aos que não vivem solitariamente.
Perceber-se sozinho, portanto, não é mesmo algo desejável. E existem opções para contornar isso – a moradia compartilhada, por exemplo, já abordada pela GRIZZ. Vale a pena pensar sobre isso.
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