Sandya Narayanswami, a acadêmica que aprendeu a pilotar perto dos 60 anos

A britânica Sandya Narayanswami, de 66 anos, sempre esteve ligada a aviões e viagens. Até sua adolescência, seus pais trabalhavam em empresas ligadas à aviação, e uma vez por ano a família ia à Índia visitar parentes. Mas ela mal poderia imaginar que os aviões ganhariam um novo significado para si mesma perto dos 60 anos.
Sandya sofreu bullying na escola por sua origem indiana, e no fim da juventude seus pais quiseram arranjar-lhe um casamento com um rapaz originário de uma região rural da Índia. A moça recusou, dizendo que não queria se unir a alguém de horizontes acanhados. Os pais então contrapropuseram: enquanto ela estivesse estudando, não falariam em casamento.
A moça começou então uma jornada intelectual e profissional que a levou a mudar de continente. Estudou biologia na Universidade de Leicester (Inglaterra), doutorou-se em St. Andrews (Escócia), fez pós-doutorado na Universidade de Estrasburgo (França) e na Universidade da Califórnia (EUA). Não se casou nem teve filhos, mas construiu uma respeitada carreira em diversas instituições, e foi numa delas – o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) – que surgiu a vontade de pilotar um avião.
Sandya, então com 57 anos, perguntou ao seu instrutor se não era velha para isso. Ele lhe respondeu que ali havia gente com 80 anos aprendendo.
O trabalho e a falta de confiança a levaram a obter seu brevê com 64 anos. Mas hoje ela ama voar entre as nuvens. “Isso me dá uma sensação de liberdade”, disse ao jornal The Guardian. Que ela possa desfrutar disso por muito mais tempo é a expectativa da GRIZZ.
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