Saiba quando isolamento – e não solidão – pode ser bom
No auge, a pandemia de covid-19 levou muitos prateados a ficar sozinhos, sem poder ver parentes e amigos, e vários estudos ressaltam os prejuízos que isso traz à saúde mental. Mas nem sempre ficar solitário é algo ruim. Há situações em que esse estado traz inclusive benefícios.
Em primeiro lugar, é preciso diferenciar solidão de isolamento. Enquanto este último pode ser visto como um castigo, no qual a pessoa se sente vazia e desconectada dos outros, a solidão é uma questão de escolha.
Em uma pesquisa de 2019, Virginia Thomas, professora assistente de psicologia do Middlebury College (EUA) e estudiosa do tema, descobriu que adolescentes que buscavam a solidão apresentavam níveis de bem-estar mais altos e eram menos solitários do que colegas que ficavam sozinhos circunstancialmente. O processo se repetia conforme a idade avançava, com benefícios maiores na idade madura, quando as pessoas prateadas adquirem maior controle do tempo e aprimoram habilidades cognitivas e emocionais para lidar com a vida.
Indivíduos cuja atividade implica ficar sozinho por algum tempo – como astronautas ou montanhistas – mencionam o efeito calmante da solidão. Tais experiências trazem ganhos em autoaceitação e reduzem a depressão. E, por envolverem momentos de silêncio, também ajudam a diminuir o estresse, melhoram o sono e a capacidade decisória. Conversas durante períodos de solidão costumam tornar a comunicação mais profunda e autêntica, sem as distrações cotidianas.
Portanto, não há motivo para ter medo da solidão, considera a GRIZZ: dependendo do momento, ela pode ser um aliado importante.
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