Saiba como funciona o Gita, o robô acompanhante para longevos
Eles vão se tornar mesmo mais e mais comuns no futuro de boa parte dos prateados: de acordo com um estudo da Universidade de Newcastle (Reino Unido) publicado em agosto na revista Scientific Reports, robôs capazes de acompanhar humanos podem oferecer benefícios sociais a um maduro independente, estimulando caminhadas e interações sociais com outras pessoas da comunidade.
Vídeos apresentados pelos pesquisadores mostram participantes (o grupo tinha idade média de 75 anos) em interação com o robô Gita, da fabricante norte-americana Piaggio Fast Forward, em um ambiente do mundo real. Projetado para seguir humanos e transportar carga, o Gita pode se mover sobre suas próprias rodas e transportar até 18 kg de itens em seu compartimento de carga enquanto segue seu usuário.
Segundo os participantes, o robô lhes proporcionaria apoio físico em meio a uma caminhada, servindo também como assento para descanso quando necessário, especialmente em jornadas de compras nas proximidades do lar. O aparelho também seria útil no transporte de objetos durante as caminhadas. Além disso, ao atrair naturalmente a atenção de outras pessoas, o robô ajudaria nos contatos sociais, servindo como ponto de partida para conversas.
Muitos participantes da pesquisa relataram que ainda não precisam de um aparelho desses, por ainda serem capazes de dirigir seu veículo e carregar peso. Mas reconheceram que o robô poderia ser útil para manter sua mobilidade e independência se sua saúde piorasse ou se suas circunstâncias de vida mudassem no futuro.
Os pesquisadores observam que, embora esses robôs ofereçam vantagens, são necessárias melhorias adicionais em seu design para atender em especial pessoas com idade mais avançada.
Nesse sentido, os desenvolvedores e inovadores de robôs devem se concentrar em melhorar a capacidade desses aparelhos de navegar por meios-fios, degraus e terrenos diversos. Também é preciso pensar em formas de prevenir possíveis interações negativas entre os robôs e os humanos à sua volta. De qualquer modo, essa inovação está vindo indiscutivelmente para ficar, acredita a GRIZZ.
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