Como planejar a qualidade de vida na longevidade? Além de roteiros de viagem, cardápio de alimentação saudável, exames preventivos e cuidados com a saúde, entre outros itens importantes para esse planejamento, a rotina de investimentos dos prateados também conta – e muito. 

Profissionais especializados ajudam bastante na hora de saber como aplicar seu dinheiro e é importante entender como atuam e qual é a melhor opção para as suas necessidades. “É fundamental compreender quais são as principais diferenças entre esses especialistas, como, por exemplo, a forma de remuneração e o grau de conhecimento, por meio de certificações de órgãos reguladores do mercado”, observa Rodrigo Marcondes, CEO da Global Market Capital (GMC). 

Basicamente são três os especialistas existentes no mercado: assessor de investimentos, consultor de investimento e planejador financeiro. Embora apresentem características distintas em sua forma de atuar, todos têm em comum o objetivo de ajudar o investidor a compreender os riscos das várias opções de aplicação e mostrar aos clientes as melhores maneiras de investir, de acordo com as suas expectativas e os recursos disponíveis. Confira a seguir o que faz cada um deles. 

Assessor 

Um assessor de investimentos atua em uma instituição financeira e por isso basicamente oferece os produtos comercializados por ela, sempre com a preocupação de explicar cada um deles ao interessado. 

Ele precisa ter uma certificação da Associação Nacional das Corretoras de Valores (ANCORD), reconhecida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a qual confere o direito de atuar como agente autônomo de investimento e, assim, ser contratado por um banco ou correta.  

Consultor 

Já o consultor de investimento tem, como um dos principais atributos, a independência de atuação, pois não está ligado a nenhuma instituição, e essa é a principal diferença em relação ao assessor. “Parece pouca, mas essa diferenciação é tão importante que, segundo as regras da CVM, quem opera como assessor não pode acumular a função de consultor, pois o primeiro vende e recebe comissões apenas de uma instituição financeira, o que configuraria conflito de interesses”, pontua Rodrigo Marcondes.  

O consultor é remunerado pelo cliente e procura entender sua realidade e sugerir soluções adequadas ao perfil do investidor, buscando as melhores opções de aplicações financeiras em várias frentes e instituições. Ou seja, sem a preocupação de ofertar opções de uma única instituição, a tendência é que ele busque alternativas mais rentáveis – embora, nesse ponto, é sempre bom atentar que maiores retornos podem também significar mais riscos. Então, dependendo do momento do cliente e suas necessidades de investimento, o assessor pode funcionar melhor ou vice-versa. 

Enquanto o assessor tem a certificação ANCORD, o consultor vai buscar também a CEA, ou Certificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) de Especialistas em Investimento. Um aprimoramento profissional e técnico fundamental para, inclusive, poder trabalhar com volume de investimentos mais altos. 

Planejador 

Por fim, temos o planejador financeiro, que nada mais é que um especialista que conhece bem a vida financeira do cliente e sugere estratégias para a preservação ou avanço do patrimônio, as quais nem sempre incluem investimentos no mercado financeiro.  

Aliás, aqui está a grande diferença entre o planejador e os dois outros profissionais: o planejador, conforme determinam as regras da CVM, não pode recomendar investimentos, a não ser que tenha também as certificações para isso. 

Assim, hoje a combinação dessas duas categorias, planejador e consultor, é cada vez mais frequente.  

“A Global combina o melhor das três soluções, com profissionais atentos às características de cada cliente e foco nas necessidades financeiras de cada um deles, levando em conta também o planejamento para que o investidor garanta segurança e qualidade ao longo da vida”, afirma Rodrigo Marcondes, da GMC.