ROFF SMITH E A RIQUEZA DAS VIAGENS PARA PERTO DE CASA
Escritor, fotógrafo da revista National Geographic e ciclista, o inglês Roff Smith, de 63 anos, esteve em mais de 100 países a trabalho. Mas já estava se cansando desse vaivém e, em março de 2020, a pandemia de covid-19 forçou-o a uma nova realidade: ficar em casa com a esposa e os dois filhos, em St Leonards-on-Sea, no sudeste da Inglaterra.
A quarentena seria entediante para Smith? Nada disso, informa o jornal The Guardian e endossa a GRIZZ: ele resolveu observar mais atentamente, tal qual um bom viajante, a região onde mora, e saiu a pedalar por ela, munido de câmera, tripé e cronômetro para passeios de bicicleta. Suas mais recentes fotos, tiradas em um raio de 16 quilômetros a partir da sua casa, confirmam algo que ele tem expressado: para Smith, viajar nunca foi uma experiência tão rica quanto hoje em dia.
A formação de Smith já dava pistas de que ele apreciaria essa vida. Ele perdeu o pai aos 9 anos e passava muitos dias pedalando sozinho pela propriedade da família, numa região de lagos, florestas e pântanos, onde uma nova emoção podia surgir logo depois de uma curva. Leitor voraz, sonhava escrever para a National Geographic. Conseguiu isso bem depois, aos 37 anos, quando morava na Austrália e trabalhava para o jornal Sydney Morning Herald.
Smith casou-se pela segunda vez lá e voltou para a Inglaterra. Seguiu sua rotina até a chegada da covid-19. E está gostando de, em vez dos aviões, simplesmente passear de bicicleta, captando lugares, momentos e luzes que sugerem introspecção, solidão e autodescoberta. É bom ficar em casa e poder estar sobre a bicicleta, diz ele.
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