Richard Epstein, 78 anos: para enfrentar a incerteza, patinação no gelo
Quando era criança, o norte-americano Richard Epstein, hoje com 78 anos, não se encaixava em nenhum esporte. Tentou snowboard, escalada e patinação artística, sem sucesso. Isso aumentava sua sensação de estar de algum modo deslocado.
O desabrochar de Epstein só viria na faculdade: ele se interessou pela física e sua carreira deslanchou. Ele trabalhou, entre outros lugares, no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics e no Nordic Institute for Theoretical Physics, assinou cerca de 200 artigos técnicos e tem desenvolvido nos últimos 20 anos um refrigerador que pode atingir temperaturas muito baixas sem registrar vibrações.
Atualmente, Epstein é professor não remunerado de pesquisa na Universidade do Novo México. Tem câncer de próstata em estágio quatro, mas isso não o impediu de encarar alguns dos velhos fantasmas do passado. O esporte escolhido foi a patinação no gelo, e ele até que tem feito bonito no rinque. Uma filmagem realizada em dezembro de 2021 por sua mulher, mostrando sua rotina de exercícios com sua treinadora, Teri Moellenberg, foi vista no Twitter por cerca de 3 milhões de pessoas.
A viralização surpreendeu Epstein, que se considera um dos piores atletas do mundo. Mas ele observou ao jornal The Guardian que gosta da sensação de incerteza causada pelo esporte. “Há um risco de fracasso que tenho de superar e trabalhar – uma barreira”, disse. Ele confessa ainda não se sentir encaixado, mas tem gostado da sensação de ter conquistado algo, sentir orgulho de si mesmo. A GRIZZ deseja que a autoestima de Epstein siga progredindo cada vez mais.
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