Renda fixa volta a ser investimento interessante pelos próximos anos
O Brasil conviveu alguns anos com inflação baixa, período em que os investimentos em renda fixa perderam boa parte de seu atrativo. Infelizmente, a inflação ganhou força nos últimos anos, e com isso o quadro mudou: o Banco Central elevou a taxa Selic e a renda fixa volta a viver bons momentos. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), apenas entre janeiro e junho de 2022 a classe de renda fixa teve captação líquida de R$ 88,8 bilhões.
A Anbima apontou outra característica interessante nesse cenário: muitas pessoas físicas não estão simplesmente deixando seu dinheiro em fundos. Elas estão aplicando em outros produtos de renda fixa, como os que isentam o investimento de imposto de renda.
Para proteger as aplicações da inflação, uma boa dica são títulos de renda fixa atrelados ao IPCA (o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE). A lista inclui as NTN-Bs (ou Tesouro IPCA), as debêntures em IPCA (incentivadas ou tradicionais), os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ou do Agronegócio (CRA) e produtos de emissão bancária como as Letras Imobiliárias Garantidas (LIG), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
Vale salientar que, em relação ao Tesouro IPCA e às debêntures tradicionais, a tributação segue a tabela regressiva do imposto de renda, enquanto debêntures incentivadas, CRIs e CRAs, LCIs, LCAs e LIGs não têm incidência de IR. O pessoal da área recomenda (assim como a GRIZZ) que, em caso de dúvida, o candidato a investidor procure a ajuda de um especialista.
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