Remédio consegue retardar declínio cognitivo em pacientes com Alzheimer
A luta contra a doença de Alzheimer, uma moléstia até hoje incurável, ganhou um novo alento em setembro com a informação de que um remédio experimental mostrou resultados promissores ao retardar o declínio cognitivo durante 18 meses. Produzido pelas empresas Biogen e Eisai, o remédio, denominado lecanemab, diminuiu em mais de 25% o progresso da doença em pacientes nos estágios iniciais na comparação com pacientes que ingeriram placebo.
O lecanemab é um tratamento com anticorpos protofibrilas antibeta-amiloide que tem como alvo placas de proteínas beta amiloides, que levariam ao comprometimento cognitivo observado em casos de demência como a doença de Alzheimer.
Quase 1.800 pessoas com placas amiloides no cérebro participaram do estudo. O resultado registrado foi uma desaceleração considerável da progressão da doença: depois de 18 meses, observou-se uma queda de 27% no declínio cognitivo em comparação com o placebo. Resultados significativos já puderam ser constatados a partir dos seis meses.
Efeitos colaterais, como inchaço cerebral ou sangramento cerebral, foram observados em cerca de 20% dos pacientes. Cerca de 3% deles apresentaram efeitos colaterais sintomáticos. Ainda assim, as empresas responsáveis pelo lecanemab estão tentando obter a aprovação das agências reguladoras dos Estados Unidos e do Japão para dar início à produção comercial do remédio. A GRIZZ aguarda novas boas novidades nessa frente.
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