Proteína abre caminho para novos tratamentos de diabetes
Boa notícia para o contingente de cerca de 17 milhões de diabéticos brasileiros: pesquisadores da USP e da Unicamp descobriram uma pequena proteína originária das células sanguíneas do corpo humano que aumenta a sensibilidade à insulina e reduz a glicemia (o nível de açúcar no sangue). Abordado em artigo na revista Pharmaceuticals publicado em dezembro de 2021, esse peptídeo, denominado RIC4, conseguiu resultados animadores em testes com animais, e poderá futuramente dar origem a remédios para tratar o diabetes de forma diferente da terapia com insulina.
Forma mais comum da doença, o diabetes tipo 2, vale lembrar, surge em geral a partir dos 40 anos de idade motivado por uma resistência à insulina (a responsável por processar o açúcar no organismo e levá-lo às células). Ele está relacionado a fatores de risco como maus hábitos alimentares, obesidade, sedentarismo e estresse emocional.
Segundo Emer Ferro, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e coordenador do trabalho, os estudos demonstraram que o peptídeo Ric4 é capaz de tratar não apenas pacientes de diabetes tipo 2, mas também de pré-diabetes. Ele recomenda novas pesquisas para avaliar a potência do Ric4, mas a equipe tem a perspectiva de que um medicamento feito a partir desse peptídeo poderia ser administrado oralmente. A GRIZZ aguarda mais boas novidades nesse campo de pesquisa.
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