PRESENÇA DE PROTEÍNA EM NEURÔNIO É SINAL DE MAL DE ALZHEIMER
Cientistas brasileiros e americanos deram um passo importante para entender o funcionamento da doença deAlzheimer e abrir cainho para tratamentos contra ela. Em artigo na revista Nature Neuroscience, pesquisadores da USP e da Universidade da Califórnia em San Francisco descrevem a identificação, nos neurônios – as células do cérebro –, de uma proteína que indica maior vulnerabilidade à doença. O estudo abre caminho para o desenvolvimento de remédios que protejam os neurônios do avanço do Alzheimer.
Nas demências, que incluem a doença de Alzheimer, há neurônios mais sensíveis a desenvolver o problema antes. Segundo Lea Grinberg, professora da USP e da Universidade da Califórnia em San Francisco e coautora do estudo, descobrir a composição molecular dessas células permitiria a elaboração de medicamentos para protegê-las.
As pesquisas apontaram para uma proteína denominada RORB (na foto, os pontos em azul são placas de proteína em cérebro com marcas de Alzheimer). Segundo Lea, neurônios que expressam RORB são os mais vulneráveis para a doença. Uma vez conhecida qual é a assinatura molecular dos neurônios mais vulneráveis ao Alzheimer, é possível tentar desenvolver drogas para proteção, comenta ela. A novidade pode significar uma virada de jogo no tratamento dessa doença tão temida.
Participe da GRIZZ
Se interessou pela GRIZZ e nossos conteúdos? Então fique à vontade para falar com a gente!
Ei, você viu?
Fique por dentro das notícias relacionadas
Deixe um comentário
O seu endereço de e-mail não será publicado.Campos obrigatórios são marcados com *