Polipílula simplifica o tratamento de quem superou um infarto
Quem passou por um infarto recebe uma lista de medicamentos para evitar novas ocorrências de problemas cardiovasculares: um antiplaquetário (aspirina), um para reduzir os lipídios (gorduras) e um para reduzir a pressão arterial. A relação pode se somar a outros remédios receitados para outras doenças, e o que se acabou descobrindo foi que menos de 50% dos pacientes tomam as drogas indicadas na forma indicada seis meses depois do infarto.
Pesquisadores pensaram então: e se for possível juntar os três medicamentos pós-infarto numa única pílula? Essa polipílula foi produzida, e um estudo sobre ela foi apresentado no mais recente congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em agosto em Barcelona.
De acordo com o dr. Valentim Fuster, do Centro Nacional de Investigações Cardiovasculares (CNIC), de Madri, e do Mount Sinai Health System, de Nova York, autor principal do estudo, a ideia funciona. Quase 2.500 pessoas, com idade média de 76 anos, foram acompanhadas durante cerca de três anos após o infarto, e a porcentagem dos que tomaram a polipílula e tiveram óbito foi cerca de 49% menor do que a do restante do grupo.
Ao simplificar o tratamento e melhorar a adesão a ele por parte dos pacientes. Segundo Fuster, a polipílula tem o potencial de reduzir o risco de doenças recorrentes e morte cardiovascular em escala global. A GRIZZ espera que o novo medicamento chegue logo às prateleiras das farmácias de todo o mundo.
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