Placas de trânsito abandonam imagens de 60+ curvados e com bengala
Se hoje em dia se veem cada vez mais maduros desfrutando de ótima condição física e mental, por que os símbolos visuais referentes a eles teriam de apresentar imagens de pessoas curvadas e usando bengala? Pelo menos no que se refere à sinalização de trânsito brasileira, isso está mudando. E ajudando a educar as pessoas a encarar os maduros de uma outra maneira.
Desde 1º de junho, as placas destinadas a vagas de estacionamento exclusivas para essa faixa etária deverão adotar um novo modelo, no qual aparece uma pessoa ereta ao lado da expressão “60+”. Em outubro, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) divulgou uma resolução que dá um prazo de cinco anos para que as placas sejam atualizadas conforme o modelo definido.
Algumas cidades já estão colocando a ideia em prática. Em Suzano, na Grande São Paulo, das 96 vagas públicas destinadas exclusivamente aos 60+, 50 já foram alteradas. A Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana pretende concluir a troca até o próximo ano e aplicar o símbolo também nas credenciais. Em São José do Rio Preto, no noroeste de São Paulo, uma lei municipal de 2015 instituiu o novo modelo, que não se limita a vagas de estacionamento: ele deve ser empregado em todos os locais reservados ou preferenciais para 60+.
No Distrito Federal, a Comissão de Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou em 18 de outubro um projeto de lei que propõe alterar o símbolo que representa prateados em vagas, assentos, filas e outros serviços prioritários. O texto segue para o plenário. São mudanças que sintonizam cada vez mais a visão da sociedade sobre o momento atual dos 60+, observa a GRIZZ.
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