Os notáveis detetives prateados de ‘O Clube do Crime das Quintas-Feiras’
Desde Miss Marple, a senhora inglesa na casa dos 70 anos criada por Agatha Christie que resolvia crimes apenas usando sua capacidade cerebral, os romances policiais não tiveram nenhum personagem maduro a protagonizá-los. Mas o tempo passou, os prateados são cada vez mais numerosos e, sim, eles também já estrelam livros do gênero que são best sellers.
A tendência foi aberta pelo produtor e apresentador de TV inglês Richard Osman, com uma obra que envolve o mistério do crime (ou melhor, crimes) a solucionar numa narrativa divertida e saborosa: O Clube do Crime das Quintas-Feiras (Ed. Intrínseca). Seis meses depois de seu lançamento no Reino Unido, o livro alcançou 1 milhão de cópias vendidas e gerou uma corrida pelos direitos autorais para uma versão para o cinema – a produtora Amblin, de Steven Spielberg, venceu a disputa.
O nome do livro vem de quatro maduros moradores de um retiro para aposentados no sudeste da Inglaterra, todos com mais de 70 anos e cada qual com habilidades específicas, que se reúnem para, oficialmente, discutir ópera japonesa. Na verdade, o que Elizabeth, Ibrahim, Joyce e Ron fazem ali é discutir crimes não solucionados pela polícia e tentar descobrir os culpados. Num certo momento, um assassinato ocorre nas dependências do retiro, e o clube entra de fato em ação para elucidar o que aconteceu.
O sucesso retumbante de O Clube do Crime das Quintas-Feiras já levou a uma sequência, também lançada no Brasil: O Homem Que Morreu Duas Vezes. A GRIZZ recomenda: vale a pena conhecer.
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