O VALOR DE ESTIMULAR O CÉREBRO COMO UM TODO, POR DANIEL AMEN
Ver o cérebro começar a manifestar falhas que vão desembocar em demência senil, como no filme Meu Pai, com Anthony Hopkins, é uma perspectiva sempre assustadora. Existe algo a fazer para prevenir isso? Sem dúvida, responde o psiquiatra norte-americano Daniel Amen, de 67 anos, autor de vários best-sellers em saúde mental.
Ele observa que muitos de seus colegas ainda fazem diagnósticos como no século 19, sem usar os meios de observação do cérebro disponíveis hoje. Amen vai em sentido diferente: até 2018, ele e sua equipe realizaram cerca de 150 mil tomografias computadorizada de emissão de fóton único (SPECT) em pacientes de 93 países. O exame, que envolve radiação, oferece riscos, alertam outros médicos e cientistas. De qualquer modo, a abundância de dados coletados proporciona a Amen uma visão diferenciada dessa área.
O psiquiatra ressalta que os cérebros não são iguais, e as tomografias lhe permitem visualizar a atividade cerebral da pessoa e indicar-lhe um tratamento mais personalizado. Ele observa que, para otimizar o funcionamento do cérebro e reduzir o risco de ele falhar com a idade, fazer palavras cruzadas ou sudoku, dois passatempos indicados com frequência, são úteis, mas insuficientes, pois só agem sobre o córtex pré-frontal – e o interessante é ativar outras partes do cérebro também.
Sua lista de atividades adicionais inclui aprender outra língua ou um instrumento, praticar xadrez ou outro jogo de estratégia, decorar poemas, meditar, dançar, fazer caminhadas mais aceleradas. São observações que merecem atenção, considera a GRIZZ.
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