O sustentável negócio de roupas usadas de Cathy Wood
O interesse por roupas da inglesa de Manchester Cathy Wood, de 62 anos, vem da infância. Sua avó dava aulas de arte e artesanato, e ela e sua mãe ensinaram a menina a costurar. As aulas tanto ficaram na cabeça de Cathy que, quando cursava negócios em Leicester, ela gostava de sair com os alunos de moda e fazia suas próprias roupas.
Cathy se casou e foi morar na França, onde dava aulas de inglês. Após o nascimento de sua segunda filha, ela teve um prolapso uterino, aos 42 anos. Em 2011, ela recebeu uma malha pélvica, e a partir daí começou um incômodo convívio com as dores, que gradualmente tiraram dela a capacidade de lecionar.
O crescimento das filhas e a inatividade incomodaram Cathy a tal ponto que, para combater a depressão, ela decidiu fazer mestrado em linguística em Londres – ia para lá uma vez por semana assistir às aulas. De volta em definitivo para Manchester, o incômodo tomou outro rumo: no último Natal, ela comprou um fardo de 45 quilos de roupas usadas. Uma semana depois, reservou uma barraca num espaço na cidade para comercializar essas roupas.
Cathy não apenas tem mostrado uma enorme aptidão para esse trabalho – ela curte mesmo o que faz. Segundo contou ao jornal The Guardian, ser ativa, administrar sua barraca, escolher as roupas, comprar a granel, consertar, passar e cozinhar ajudam-na a tirar o foco da dor e da ansiedade. E ela se sente útil. Mantém preços mais baixos que a concorrência e, com mestrado em recursos ambientais, vê sustentabilidade no seu negócio. Um esforço mais que louvável, considera a GRIZZ.
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