Nanobolhas: conheça a nova tecnologia para tratar osteoporose
Problema que fica mais comum conforme a idade avança, a osteoporose – doença marcada por um desequilíbrio entre a capacidade do corpo de formar novo tecido ósseo, ou ossificação, e de quebrar ou remover o osso antigo, ou reabsorção – ganhou um oponente respeitável graças à tecnologia. O novo método, criado por pesquisadores da Universidade da Flórida Central (EUA) e apresentado na revista Nanomedicine: Nanotechnology, Biology and Medicine, usa nanobolhas (na foto em versão microscópica divulgada pela Universidade) para tratar áreas específicas do corpo de uma pessoa.
Segundo os pesquisadores, um corpo saudável substitui continuamente o tecido ósseo velho ou danificado a uma taxa constante para garantir boa qualidade e massa óssea. Mas quando a taxa de reabsorção óssea se torna maior do que a formação óssea, isso leva à osteoporose, uma doença sistêmica do esqueleto.
Cada uma das nanobolhas criadas pelos pesquisadores encapsula o tratamento em um núcleo de gás e um invólucro líquido feito de perfluorcarbono. As nanobolhas requerem a participação de ultrassom: ele não apenas rompe as bolhas para entregar os genes do tratamento, como também facilita a formação óssea.
A tecnologia pode produzir outros desdobramentos além do tratamento da osteoporose. Os pesquisadores já anteveem aplicações no combate ao câncer e a doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. São boas perspectivas, que a GRIZZ vai acompanhar.
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