Música, componente poderoso para tratar a doença de Alzheimer
Quem viu o cantor Tony Bennett – que sofre da doença de Alzheimer – ao lado de Lady Gaga nos álbuns e shows da dupla pôde perceber o efeito fantástico que músicas do seu repertório fazem nele: a aparência desligada cede espaço a um intérprete vibrante e em alto nível.
Um estudo reforça a ideia desse impacto da música no cérebro de tais pacientes: segundo pesquisadores da Universidade de Toronto e da Unity Health Toronto, do Canadá, ouvir músicas pessoalmente significativas induz uma plasticidade cerebral benéfica em pessoas com deficiência cognitiva leve ou início da doença de Alzheimer.
Em artigo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease, os cientistas relataram que mudanças nas vias neurais do cérebro se correlacionaram com o aumento do desempenho da memória em testes neuropsicológicos.
De acordo com Michael Thaut, autor sênior do estudo, a música autobiográfica saliente (ou seja, música que tem um significado especial para uma pessoa, como a música que dançaram em seu casamento) estimula a conectividade neural de maneiras que ajudam a manter níveis mais elevados de funcionamento. As mudanças estruturais e funcionais foram observadas nas vias neurais dos participantes do estudo, sobretudo no córtex pré-frontal, o centro de controle do cérebro onde ocorrem os processos cognitivos profundos.
A constatação apoia o potencial clínico de intervenções personalizadas baseadas em música para pessoas com demência, como a doença de Alzheimer. A GRIZZ está na torcida para que esses tratamentos surjam o mais rapidamente possível.
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