Mulheres com mais de 60 anos mantêm vida sexual ativa, revela pesquisa
Nos últimos anos, tem-se observado uma mudança significativa na forma como as mulheres acima de 60 anos encaram sua vida sexual. Este fenômeno é reflexo de um movimento de autoconhecimento e empoderamento que vem ganhando força.
A quebra de tabus
Historicamente, a sexualidade feminina na maturidade foi cercada por tabus e preconceitos. Acreditava-se que, após certa idade, o desejo sexual diminuiria ou até mesmo desapareceria. No entanto, essa visão está sendo desafiada por mulheres que se mostram mais confiantes e abertas para explorar sua sexualidade.
Uma nova pesquisa conduzida pelo Instituto Kinsey, fundado em 1947 nos Estados Unidos e pioneiro no estudo da sexualidade, gênero e reprodução humana, mergulhou no universo das mulheres com mais de 60 anos e revelou que elas nunca se sentiram tão livres quanto agora. Muitas relatam ter se libertado de amarras que, na juventude, as faziam silenciar sobre seus verdadeiros desejos.
No total, 68% afirmam manter uma rotina sexual regular, praticando sexo pelo menos “algumas vezes por mês”, e 60% apreciam essa atividade tanto quanto no passado — com 13% das participantes gostando até mais.
A quebra desses tabus é facilitada pela maior disponibilidade de informações e por uma sociedade mais aberta a discutir temas antes considerados delicados. Livros, documentários e matérias jornalísticas têm desempenhado um papel fundamental ao apresentar histórias inspiradoras de mulheres que redescobriram sua sexualidade após os 60 anos.
Benefícios da vida sexual ativa
Os benefícios de uma vida sexual ativa na maturidade vão além do prazer físico. Mulheres que mantêm uma vida sexual satisfatória relatam melhorias na saúde mental e emocional. O aumento da autoestima e a redução dos níveis de estresse são alguns dos aspectos positivos observados.
Além disso, a vida sexual tem sido associada à manutenção de um relacionamento saudável e à maior longevidade. A prática regular de sexo pode contribuir para a liberação de hormônios como a endorfina e a oxitocina, que promovem bem-estar e fortalecem os laços afetivos.
Para a GRIZZ, a sexualidade feminina na maturidade deve ser vista com naturalidade e respeito. As mulheres que ultrapassam os 60 anos estão mostrando que é possível viver uma vida sexual plena, independente da idade. Este é um movimento que reforça a importância do autoconhecimento e da busca pela felicidade em todas as fases da vida.
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