Mostra no Rio aborda a profunda ligação artística de Calder e Miró
A grande amizade que uniu dois dos mais destacados artistas abstratos do século 20 – o escultor norte-americano Alexander Calder (1898-1976), famoso por seus móbiles, e o pintor espanhol Joan Miró (1893-1983) – é o tema principal de Calder + Miró, exposição na Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, inaugurada em agosto. Calder e Miró se conheceram em Paris, em 1928, e, embora o norte-americano tenha voltado para o seu país antes da Segunda Guerra Mundial e o conflito dificultasse as comunicações, ambos continuaram profundamente ligados, particularmente em termos de sensibilidade artística, até a morte de Calder.
A mostra, cujas cerca de 150 peças apresentadas provêm principalmente de coleções particulares (o que aumenta seu interesse), também abrange a relação de Calder e Miró com o Brasil. Artistas brasileiros influenciados direta ou indiretamente pelas produções da dupla também têm obras expostas lá. A lista inclui nomes como Abraham Palatnik, Arthur Piza, Antonio Bandeira, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Ivan Serpa, Luiz Sacilotto, Lygia Clark, Milton Dacosta, Mira Schendel, Oscar Niemeyer, Sérvulo Esmeraldo e Waldemar Cordeiro.
A exposição se estenderá até 20 de novembro. Mais informações sobre ela podem ser obtidas acessando o portal da Casa Roberto Marinho. É uma oportunidade única de conhecer a intensa cumplicidade artística de Calder e Miró e as profundas marcas que eles deixaram por aqui, considera a GRIZZ.
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