Mapa ajuda a entender mais sobre longevidade e envelhecimento
A senescência (o processo natural de envelhecimento ao nível celular) é altamente complexo: nele, milhares de genes influenciam nossa saúde, isoladamente ou em conjunto. Isso representa um desafio para os pesquisadores que investigam os processos subjacentes que levam ao declínio da saúde ao longo do tempo. Mas, gradualmente, vai-se avançando nesse terreno difícil. O lance mais recente foi dado por um grupo internacional de cientistas que elaborou um mapa de interações genéticas no verme Caenorhabditis elegans (o primeiro ser em que se constatou a existência de genes ligados ao envelhecimento). O trabalho foi publicado na revista iScience.
Em colaboração com a física Marta Sales Pardo, da Universidade de Rovira i Virgili (Espanha), a drª Olivia Casanueva, do Programa de Pesquisa Epigenética do Babraham Institute, do Reino Unido (parceiro da Universidade de Cambridge), e sua equipe criaram a maior rede de interações reguladoras de genes encontradas em um tipo de C. elegans de vida mais longa. Nessa rede, as relações intergenes são representadas por linhas e diferentes camadas com base no fluxo de informações entre os genes.
As análises revelaram que a maioria dos genes-chave para a longevidade pertence a fatores de transcrição e genes metabólicos. No balanço final, o mapa identificou 50 novos genes ligados à senescência no C. elegans, 43 dos quais têm equivalentes humanos.
Pode parecer complexo – e é mesmo. Mas de modo prático é possível dizer que os pesquisadores – e a GRIZZ – acreditam que novos estudos concentrados nesses genes têm boas chances de render novidades importantes para a longevidade da nossa espécie.
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