Laura Horn: aprendizado para cuidar de pacientes terminais depois dos 60
Em 2017, ao perder inesperadamente Margaret, sua companheira por duas décadas, a norte-americana Laura Horn, hoje com 68 anos, inscreveu-se no Zen Hospice Project de San Francisco, que treina voluntários para lidar com pacientes terminais. Lá, eles recomendaram que ela esperasse um ano. Foi um período, reconhece ela, de “luto ambulante”, no qual perambulava por toda parte. Um ano depois, ela se candidatou novamente ao Zen Hospice e foi aceita.
Pessoas precisando de cuidados paliativos não eram novidade para Laura. Ela cuidou de seus pais, dos pais de sua esposa e de seus irmãos, que morreram de problemas com drogas. Esse tipo de dor também pode abrir as portas para a sinceridade e a alegria, como Laura descobriu, e isso serviu como motivação para ela.
A experiência de voluntariado foi transformadora para Laura e fez com que ela quisesse mais. Ainda em 2017, ela se matriculou em uma faculdade comunitária para obter os pré-requisitos (anatomia, fisiologia, microbiologia e farmacologia). Dois anos depois, matriculou-se numa escola de enfermagem para fazer um curso acelerado de um ano destinado a pessoas com grau superior.
Foi um período bem puxado, em que Laura contou com o apoio dos amigos e dos dois filhos que teve com Margaret. Mas tudo deu certo, e hoje ela é encarregada de três turnos por semana numa clínica para pacientes terminais em Oakland, na região de San Francisco. A experiência a fez perder o medo da morte, segundo declarou ao jornal The Guardian: “Tenho um tempo limitado nesta Terra e tentarei aproveitá-lo ao máximo”. Que seu desejo se cumpra, espera a GRIZZ.
Participe da GRIZZ
Se interessou pela GRIZZ e nossos conteúdos? Então fique à vontade para falar com a gente!
Ei, você viu?
Fique por dentro das notícias relacionadas
Deixe um comentário
O seu endereço de e-mail não será publicado.Campos obrigatórios são marcados com *