INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL É NOVA FERRAMENTA PARA LIDAR COM O AVC
O acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame, é uma doença grave. Segundo a OMS, que lembra esse preocupante problema de saúde todo dia 29 de outubro, a cada ano cerca de 16 milhões de pessoas sofrem um AVC no mundo e, desse total, 6 milhões morrem. Quem sobrevive tem de lidar com sequelas que afetam mobilidade, capacidade funcional e independência física e psíquica.
Há vários fatores por trás da doença, como a idade. Estudos indicam que, após 55 anos, o risco de sofrer um derrame quase dobra.
Graças à inteligência artificial, a medicina tem avançado bem em diagnóstico, tratamento e reabilitação de casos de AVC. O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, por exemplo, têm usado com sucesso a tecnologia em diagnósticos. O Centro de Inteligência Artificial (C4AI), parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), IBM e Universidade de São Paulo (USP), está compondo um sistema de classificação de AVCs a partir de 200 mil eletroencefalogramas de pacientes.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estuda aplicativos para rastrear e prever complicações, como a conversão de casos de AVC isquêmico (causado por entupimento de vasos cerebrais) em hemorrágico (originário de rompimento de vasos). Esse trabalho, premiado pela Academia Brasileira de Neurologia, virou referência em vários países.
Outra novidade vem da Fundação Oswaldo Cruz do Ceará: usando óculos de realidade virtual e orientado por um profissional de saúde, o paciente simula atividades do dia a dia. Os movimentos são captados por sensores, e assim é montada uma base de dados para avaliar o progresso de sua reabilitação. Boas novas, aplaude a GRIZZ.
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