Giuseppe Crippa, da demissão aos 60 anos a bilionário aos 87
Começar um negócio a partir dos 60 anos é algo cada vez mais comum – e pode levar o empreendedor muito longe. Um belo exemplo disso é o italiano Giuseppe Crippa, de 87 anos: ele recentemente entrou para a lista de bilionários do mundo da revista Forbes, com fortuna avaliada em US$ 3,9 bilhões.
Crippa trabalhou 35 anos na empresa franco-italiana de semicondutores STMicroelectronics (STM). Em 1995, aos 60 anos, aderiu a um programa de demissão da companhia e, com a indenização, investiu numa ideia que desenvolvia desde 1989 em casa: uma fábrica de dispositivos de teste de microchip denominados cartões de sonda. O projeto já tinha o apoio de um de seus três filhos, Cristiano, que aos 19 anos tornou-se seu sócio. Com a fundação da nova empresa, a Technoprobe, a esposa de Crippa, Mariarosa, passou a colaborar na parte administrativa.
O primeiro escritório da Technoprobe surgiu em 1996, em Cernusco Lombardone, cidade próxima a Milão onde Crippa vive até hoje. No início, praticamente toda a sua produção era vendida à STM.
Nos anos 2000, a empresa iniciou um plano de expansão que conquistou clientes como Apple, Samsung e Nvidia, além das fabricantes de semicondutores AMD, Intel e TSMC, e resultou em escritórios em Singapura, França e Estados Unidos. Em 2010, ela chegou a Taiwan e às Filipinas. Em fevereiro de 2022, com a entrada da Technoprobe na Bolsa Euronext Growth Milan, Crippa chegou à condição de bilionário.
Ele já não está diretamente envolvido na condução da empresa, hoje nas mãos de um sobrinho e um filho. Bilionário, desfruta a vida – muito merecidamente, avalia a GRIZZ.
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