Chegar à edição de número 2.500 é um feito para qualquer produto cultural, e o Fantástico, programa das noites de domingo na TV Globo, decidiu marcar o momento alterando sua abertura, um ícone da dança, da tecnologia e da inovação. Levada ao ar em 19 de setembro, a nova peça adiciona aos quatro elementos da natureza – ar, terra, água e fogo – um quinto: dados transformados em arte e movimento.

De acordo com a emissora, a narrativa, construída com tecnologia de ponta usada na indústria cinematográfica mundial, lança um olhar contemporâneo para o mundo, dialogando com o legado de arte e vanguarda que sempre deram o tom das aberturas do programa.

A contemporaneidade não está presente apenas nas inovações artísticas e tecnológicas. A presença do bailarino Gilson Paixão é um símbolo da inclusão e da diversidade que os criadores quiseram inserir no trabalho. Aos 54 anos, ele é uma das estrelas da nova vinheta e, em entrevista ao próprio Fantástico, disse que representa a maturidade na nova abertura.

Gilson não está lá simplesmente pela idade: há talento de sobra nele. Formado pela Escola de Dança Maria Olenewa, da capital fluminense, ele atuou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ballet Dalal Aschar, Ballet DeAnima, participou de festivais e acumulou prêmios como bailarino e coreógrafo. Desde 1993 Gilson faz parte da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói.

Pelo conjunto da obra, a nova abertura do Fantástico tem tudo para se tornar também clássica. E ainda mais inclusiva, na visão da GRIZZ.