FRANCES MCDORMAND: PARAR DE TRABALHAR, SÓ QUANDO MORRER
Para os prateados, o Oscar de 2021 não foi memorável apenas pelo feito de Anthony Hopkins ser, aos 83 anos, o concorrente de maior idade a levar o prêmio de melhor ator, com Meu Pai. Na mesma edição, Frances McDormand, que chegará aos 64 anos em 23 de junho, somou seu terceiro prêmio de melhor atriz, por Nomadland.
Em número de estatuetas na categoria, ela só é superada por Katharine Hepburn, com quatro. O primeiro Oscar de Frances veio em 1996, com Fargo, mas os dois seguintes saíram quando a atriz já estava além dos 60 anos de idade – o segundo foi por Três Anúncios para um Crime, de 2018.
Frances nunca deixou o estrelato subir à sua cabeça, mesmo com vários prêmios em cinema e teatro e sendo esposa de um diretor também laureado, Joel Cohen. Ela dá poucas entrevistas e é bem discreta sobre sua vida particular.
Curiosamente, essa ojeriza à fama deu uma linha à sua personagem em Nomadland: certa vez, ainda na casa dos 40 anos, ela disse ao marido que, quando estivesse com 65 anos, mudaria seu nome para Fern (o nome usado no filme) e sairia por aí num trailer. E, tal como Fern aprende a fazer, ela cultiva o despojamento, o “menos é mais”.
Frances planeja, sim, viajar numa van pelos Estados Unidos, mas nem quer saber de parar de trabalhar. Ela se tornou produtora (por exemplo, de Nomadland), muito pela dificuldade de encontrar papéis para mulheres de idade mais avançada. E garante: quer “atuar até morrer”.
Participe da GRIZZ
Se interessou pela GRIZZ e nossos conteúdos? Então fique à vontade para falar com a gente!
Ei, você viu?
Fique por dentro das notícias relacionadas
Deixe um comentário
O seu endereço de e-mail não será publicado.Campos obrigatórios são marcados com *