Fagner relembra em novo álbum a parceria com Belchior
Nos anos 1970, Raimundo Fagner e Belchior puseram de vez a música do Ceará no mapa da MPB, compondo canções gravadas por Elis Regina – por si só uma chancela de qualidade. A produção de um álbum que homenageasse essa relação musical estava nas mentes de Fagner (hoje com 73 anos) e do produtor Robertinho de Recife nos últimos tempos. A pandemia pôs a ideia do álbum em banho-maria, mas uma circunstância incomum – a descoberta de duas músicas feitas pelos compositores entre 1971 e 1972 e liberadas pela censura da época, mas que nunca foram gravadas – forneceu o combustível necessário para o projeto engrenar. Foi assim que surgiu Meu Parceiro Belchior, lançado em outubro.
As duas composições, “Alazão” (também assinada por Fausto Nilo) e “Posto em Sossego”, são destaque no álbum, que apresenta outras faixas já conhecidas do público. Duas delas, “Mucuripe” e “Noves Fora”, foram gravadas por Elis. “Bolero em Português”, homenagem a Angela Maria cantada por Amelinha, foi a última canção feita por Fagner e Belchior juntos. “Contramão” tem vocais de Frejat (antes, Cazuza a gravou com Fagner). O próprio Belchior, falecido em 2017, tem a voz reaproveitada em “A Palo Seco”.
O período mais grave da pandemia foi de intensa atividade para Fagner. Segundo ele contou ao jornal O Estado de S.Paulo, há um álbum de inéditas a ser lançado, gravado com Fausto Nilo, Zeca Baleiro e outros parceiros, preparado durante a pandemia. Fagner também lançou há alguns meses o disco Naturezas, com Renato Teixeira. Que sua criatividade e produtividade continuem em alta, deseja a GRIZZ.
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