Ex-professor de física de 82 anos escala as maiores montanhas da Escócia
O escocês Nick Gardner, de 82 anos, concluiu em agosto um desafio que se autoimpôs em julho de 2020: escalar os 282 picos mais altos da Escócia. A iniciativa teve como objetivo arrecadar fundos para a Alzheimer’s Scotland e a Royal Osteoporosis Society (ROS), instituições que cuidam de pacientes dessas doenças, como a própria esposa de Gardner, de 84 anos, que vive numa casa de repouso.
Foi, de certo modo, uma festa. Gardner, que contou se sentir como “uma criança na véspera do Natal”, teve a companhia, na última escalada, de funcionários e voluntários da Alzheimer’s Scotland e da ROS, além de suas duas filhas, quatro netos e alguns amigos. Ex-professor de física, ele decidiu encarar o desafio como forma de superar um colapso mental que o ameaçava desde que a esposa foi internada, em 2020. A escolha das montanhas tinha um denominador comum: são todos os Munros da Escócia. Munros (palavra que homenageia o montanhista Sir Hugh Munro) são montanhas escocesas com mais de 3 mil pés (914 metros) de altitude.
Gardner, que no total percorreu com as escaladas pouco mais de 3.200 quilômetros (pouco menos que a distância entre São Paulo e Boa Vista, capital de Roraima), tinha como meta arrecadar 50 mil libras (cerca de R$ 301 mil) para as instituições de caridade. No sábado em que concluiu sua jornada, ele já havia arrecadado 59.640 libras (aproximadamente R$ 340 mil). Encerrado o desafio, Garner queria sobretudo descansar os joelhos. Mas comemorou que conseguiu completar as escaladas sem lesões. É um feito que merece elogios, considera a GRIZZ.
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