Etarismo dificulta inserção de 50+ no mercado de trabalho
O preconceito etário, ou etarismo, tem sido um grande obstáculo para a inserção de pessoas com mais de 50 anos no mercado de trabalho. Uma pesquisa de 2022, realizada pela Ernst & Young e a agência Maturi, revelou que apenas 6% a 10% das empresas brasileiras possuem funcionários nessa faixa etária. Além disso, 78% das empresas admitem barreiras para a contratação de profissionais mais maduros.
Mudanças possíveis e casos de sucesso
O envelhecimento da população é uma tendência crescente, com estimativas de que, até 2040, 60% dos trabalhadores brasileiros terão mais de 45 anos.
Algumas empresas, como a rede de supermercados Assaí Atacadista, estão começando a criar programas específicos para incluir profissionais com mais de 50 anos, mas ainda há muito a ser feito. Iniciativas de conscientização e treinamento são essenciais para mudar a cultura empresarial e combater o preconceito.
Dados reveladores
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, houve mudanças no nível de ocupação por idade entre 2012 e 2022, com a participação do grupo de prateados caindo de 22,4% para 21,0%. No primeiro trimestre de 2022, 38,1% dos maduros estavam fora da força de trabalho.
Esses dados indicam a necessidade de as empresas adotarem políticas inclusivas, valorizando a inclusão de maduros em seus quadros. Além de promover vantagens competitivas, essa inclusão demonstra empatia e equidade, permitindo a igualdade profissional, independentemente da idade.
Superar o etarismo é um desafio crucial para a sociedade brasileira, especialmente diante do envelhecimento populacional. Para a GRIZZ, investir na inclusão de profissionais 50+ não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para aproveitar a vasta experiência e dedicação desses trabalhadores.
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