Envelhecimento ativo: entenda a importância de ganhar músculos na terceira idade
Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, uma moça levanta uma barra de pesos na academia. Logo depois, uma senhora de 70 anos aparece fazendo o mesmo movimento, mas com sacolas de supermercado, demonstrando como o envelhecimento ativo pode ser incorporado em atividades do dia a dia.
Mais força e independência: músculos como aliados na maturidade
A mensagem do vídeo reflete o que a médica norte-americana Gabrielle Lyon tem enfatizado a seus pacientes há anos: para melhorar e manter a qualidade de vida na maturidade, é crucial construir e manter músculos.
“Talvez não nos importamos tanto em usar biquíni, mas estamos muito mais preocupados em ter força para pegar nossos netos no colo, carregar nossas próprias compras, viver de forma independente. Esse é o principal motivo para manter uma boa massa muscular”, explica a geriatra, autora do livro “A Revolução dos Músculos”, lançado pela editora Intrínseca em março de 2024.
Além disso, manter a massa muscular ajuda a prevenir doenças crônicas como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. Condições que se tornam mais comuns com o envelhecimento.
Embora ganhar músculos seja popular entre os jovens por razões estéticas e esportivas, Lyon defende que pessoas com mais de 50 anos devem se preocupar mais com a composição corporal. Ela explica que, com a idade, o foco na aparência diminui, mas é importante entender que ganhar músculos não é apenas uma questão estética.
Sarcopenia: perda de músculos ocorre naturalmente com a idade
O processo natural de perda progressiva de massa muscular e força se intensifica significativamente a partir dos 50 anos, podendo chegar a uma redução de até 2% ao ano.
Esse declínio, conhecido como sarcopenia, pode ser agravado por fatores como sedentarismo, dieta pobre em proteínas, doenças crônicas e hospitalizações, podendo ocorrer ainda mais cedo.
“Muitas vezes, o músculo perdido é substituído por gordura corporal, o que reduz a força muscular e a mobilidade, além de desestruturar o metabolismo”, descreve a médica Gabrielle Lyon.
Na última década, muitas pesquisas e campanhas de conscientização têm focado na obesidade e na necessidade de perda de peso, o que, segundo Lyon, prejudicou a percepção sobre a saúde física. “Na verdade, a falta de músculos pode causar mais danos do que a quantidade de gordura no corpo”, explica ela.
Para quem consegue manter uma boa massa muscular, a queima de gordura é potencializada, já que os músculos consomem mais energia do que outros tecidos.
Portanto, investir na saúde muscular não só melhora a qualidade de vida dos maduros, mas também contribui para um envelhecimento ativo e independente. A GRIZZ compreende que combater a perda muscular é essencial para enfrentar os desafios da longevidade com vitalidade e bem-estar.
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